Cirurgia dos Distúrbios do Movimento

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A Doença de Parkinson provoca uma degeneração do sistema nervoso central de maneira progressiva e crônica, causando uma perda do controle motor do paciente.
É causada pela diminuição intensa da produção de dopamina, um neurotransmissor, que ajuda na realização dos movimentos voluntários do corpo. Sem essa substância, os músculos deixam de responder automaticamente aos comandos do cérebro.
Os principais sintomas da doença são tremores, rigidez e lentidão dos movimentos, podendo levar o paciente a sofrer quedas frequentes e ter dificuldade em realizar atividades diárias simples como beber água ou mesmo caminhar.
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Apesar de não existir uma cura para o Parkinson, é possível amenizar muito dos seus sinais e sintomas.
A cirurgia é indicada nos casos em que o tratamento medicamentoso apresenta falhas.
A cirurgia de estimulação cerebral profunda (conhecida como Deep Brain Stimulation ou DBS em inglês), é um dos tratamentos invasivos mais eficientes para o Parkinson, e consiste na implantação de uma espécie de marca-passo no cérebro.
O procedimento consiste em implantar eletrodos, que são fios especiais de material metálico muito fino, em locais muito específicos do cérebro, sendo que estes eletrodos são conectados a um neuroestimulador.
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Os principais benefícios são: melhora da qualidade de vida, diminuição dos impactos da doença e da medicação, aumento do tempo de efeitos dos medicamentos e melhora dos principais sintomas da doença, como tremores, rigidez e o excesso de movimentos involuntários.